Março 01 2008
A beleza e a insensatez são antigas companheiras, já bem dizia Franklin, chega um momento em nossas vidas que perguntamos, o que é beleza? Quem é belo? O que é amor?, são perguntas subtis, mas que pela banalidade actual de tantos valores e conceitos, sinto por vezes vontade de deixar de acreditar nas pessoas, no ser humano, mas no meu íntimo não concebo tal atitude, e volto aos bocadinhos, na minha maneira sem jeito, a pensar que o mundo pode ser melhor, que as pessoas fazem por motivos quaisquer, de cunho momentâneo.
Durante toda a minha vida, fases que vivia perto da minha família, que tinha a presença física dos meus avós, que nunca deveria ter um comportamento fora do esperado pelos outros.
Muita gente, como eu, por pensar nos outros já desistiu de um amor, terminou uma relação, não começou outra, fiz tanta coisa, presa a figura que iria passar para os outros e abri mão de algo, alguém que queria, por valorizar tudo, que não fosse a minha vontade....
Os tempos mudam, evoluem, e querendo ou não, nós também, acabando por concluir que não importa o que façamos, vai sempre existir um alguém insatisfeito, falando, pensando, desejando coisas menos boas relativas a nós, sempre ouço milhares de vezes, não é o que se faz, mas como se faz, não é o que se fala, mas sim a forma como se fala, por isto quero chegar e busco incessantemente um patamar assertivo, de maneira a lutar pela minha melhoria contínua em aspectos diversos, chegando ao ponto que o que as pessoas pesam a meu respeito é problema delas e não meu, levando em conta a maioria das circunstâncias, sem julgar atitudes e comportamentos, porque cada um tem a sua razão de ser, e quem somos para dizer o contrário, uma coisa aprendi já, diante mão, posso não concordar com suas atitudes/comportamentos/acções mas se realmente faço parte da sua vida, do seu caminho, estarei aqui para apoiar se algo der errado num destes factores a quo não concordei, porque somos livres para decidir, e respeitar as limitações, mas se podemos apoiar, ajudar, é algo que já me aconteceu e foi muito válido, para minha análise intrínseca e devida aprendizagem. Claro que a inteligência também passa por um factor importante que chamamos bom-senso, por isto é melhor agirmos consoante nossos valores e anseios, dentro de uma ética moral mensurável, porque temos fundamentos para ser quem realmente somos, correspondendo a essência do ser.
Com isto tudo, desisti de agradar todos a todo momento, gostem de mim, pela minha natural maneira de ser, dedicada sim, amiga, por vezes ranhosa e birrenta, mas uma AMIGA, para todas as horas, que também vai abaixo por vezes, que chora, que sofre, que admira, que sorri, que tem um olhar de ternura para com as pessoas mais velhas, para as crianças, para as pessoas, mas no âmbito das minhas possibilidades e não nas expectativas alheias...

 Engraçado como que gratuitamente passamos a nutrir pelas pessoas um carinho, quase como se as conhecêssemos a tempos…



A vida sempre nos coloca diante de situações em que saltar no desconhecido é o único caminho possível. Do contrário, não poderemos seguir adiante, não poderemos nascer para o novo. Reconheço que não é fácil lançar-se no desconhecido. A maioria das pessoas, quando não tem clareza do que vem pela frente, procura levar a vida no deixa andar. Mas, o medo do novo pode nos travar na busca de um novo projecto de vida. É claro que avançar quando o horizonte está escuro não é uma tarefa fácil, mas saiba que, se você nunca saltar no desconhecido, jamais conhecerá a vida que está oculta atrás das nuvens escuras. Jamais vai tomar a decisão que mudará radicalmente seu mundo.

Roberto Shinyashiki

publicado por simplesmentedetalhes às 12:27

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