Março 01 2008
Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquicteto, pós-graduado em marketing, dizia mais ou menos o seguinte:
Nós estamos acostumados a ligar a palavra  morte apenas a ausência de vida e isso é um erro, existem outros tipos de morte  e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio, a morte nada mais é que o ponto de partida para o início de algo novo... A fronteira entre o passado e o futuro.

Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente...
Se
quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido  que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas
Se quer ter um bom relacionamento? Então mate dentro de você o jovem inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta ou o solteiro solto que pensa que pode fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projecto e tempo com mais ninguém.
Se
quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita e descompromissada, que só pensa em si mesmo. mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. respeite seus amigos, colegas de trabalho e vizinhos.

E
nfim todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior
e qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas  ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim prejudicando nosso sucesso, muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projectam para o que serão ou desejam ser, elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam... E acabam se transformando em projectos acabados, híbridos, adultos infantilizados
podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que mantemos as virtudes de criança que também são necessários: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância, etc.
Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes
infantis, para passarmos a agir como adultos quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e evoluído?
Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o "egoísmo" é o "egocentrismo", para que nasça o ser que você tanto deseja ser ... Pense nisto e morra, mas não esquece de nascer melhor ainda...

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade
com que acontecem por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis...
Fernando Pessoa

publicado por simplesmentedetalhes às 17:59

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