Março 29 2008
Viver, algo inusitado e paliativo ao mesmo tempo, tento por vezes que sucumbir o desejo de estar em harmonia, ver e querer, mas não poder, ter e não desejar, uma dicotomia, que deixa nos a ver os pedúnculos nefastos de uma forma de estar em meio a vontade, o desejo, o delírio e a posse.... Olhos ao tempo, realidade imiscível, possibilidade disléxica, astuta mas amedrontada pela sagacidade de um tempo remoto e efêmero, que não visiona ao longe e não leva em conta causa e consequência, de facto quando damos algo por adquirido, deixamos de sentir nos aptos a conquistar, dai dissipam os interesses, in locu, cogito ergo sun, mas Descartes naquele tempo já parecia perceber as relacões de coexistência, ah como quis fazer te feliz... Como enganei me, quis dar minha alma e meu coração, mas o tempo mostrou me que a hora era imprópria e de facto o acto era sublime para aquele momento, bem como se diz, os sonhos eram belos e grandiosos, mas as pessoas pequenas demais, ou nos é que realmente esperamos mais do que os outros nos podem dar, porque será??? onde valorizamos tanto... Sabendo bem a diferença entre a missão e os valores, pois missão amar, valor amor, sentir... Caminhos a percorrer sempre, infelizmente ou felizmente não podemos parar, é um cair e levantar, embarques e desembarques, alegrias e tristezas, sorrisos e lágrimas, mas isto é a vida, em substância, em verdade... Mas perdeste me ... E ganhaste bases, mudanças, análises e eu um aprendizado acompanhado por um amor  avassalador....
Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 17/08/2007
Código do texto: T611145
publicado por simplesmentedetalhes às 17:43

Março 29 2008
Frente e verso...

Eu por mim...
Sou alguém:
LIVRE,
Por vezes inconstante,
Extremamente ansiosa,
Impaciente (detesto esperar),
Tagarela...
Curiosa... Chega a dar comichão....
Sincera e frontal,
Coração de manteiga - pode ser um defeito ou uma qualidade, depende...
Maternal, creio que sim mas não estilo coruja...
Sensível, e para além disso chorona...
Realista,
Fiel, mas fiel ao pé da letra, sem metáforas
Perfeccionista,
Exigente, principalmente comigo mesma...
Optimista...
Carente...
Visceral...
Amiga...
Carinhosa...
Enigmática...
Acredito ser racional...
Um puzzle...
Inteligente...(modesta não!?)
Frágil e forte...
Flexível... Depende do reverso...
Não sugestionável...
Ufana... Elogio me sempre, promovo empatia por mim própria, não posso dar aquilo que não tenho...
Abomino subserviência...
Subtil...
Chata, legal, adorável, entre outros aspectos...
Viva...
Minhas atitudes são reflexos da minha vivência e das acções e reacções do outro, não dou o que não tenho, não proporciono o que não acredito, vivo um dia de cada vez, demonstro sempre com subtileza o que penso e sinto em relação ao mundo, em um âmbito geral, se não posso ajudar atrapalhar não quero..., mas de facto gosto de ajudar as pessoas, todas, sem distinção,tenho a capacidade de perdoar e solicitar o perdão, pois são nos actos de humildade que encontramos a verdadeira aprendizagem, não confundindo humildade com submissão e ou dependência...
Depois de falar, algumas, poucas características que acredito possuir, digo... Vivo na incessante busca do desconhecido, do aprendizado, da melhoria contínua, de forma sentimental e racional... Hoje sem medo do novo, mudança e ou qualquer factor e ou situação que tiver que passar...
Faço uma avaliação, auto-avaliação, auto-crítica, para sempre que possível colmatar, meus ponto menos bons...


Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 18/04/2006
Código do texto: T141317
publicado por simplesmentedetalhes às 17:35

Março 28 2008
Quero te
De maneira intensa
Gosto do sabor dos teus Beijos
De valor inexorável, indelével
Uma miscelânea de desejo e prazer
No toque suave dos lábios 
E no deslizar da língua 
A caracterizar a voluptuosidade...
E deixando as emoções a flor da pele 
E no decorrer do beijo
Olhos semicerrados de maneira veemente 
O acelerar dos corações,
Os corpos colados, unos,
Fazendo com que as carícias
Tomem conta daquele momento único
Iniludível
Inigualável
És tu
Sou eu
Somos nós a entregar nos
De corpo e alma com
Blandícia 
A este momento de paixão... 
E beijo te
Beijo te
Beijo te 
Entregamo-nos ...


Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 21/10/2006
Código do texto: T269988

   
publicado por simplesmentedetalhes às 23:13

Março 28 2008

Sabem porque Romeu e Julieta são ícones do amor?
São falados e lembrados hoje  como casal modelo de amor eterno?    
Porque morreram e não tiveram tempo de passar pelas  adversidades que os relacionamentos estão sujeitos pela vida afora.    
Senão provavelmente Romeu estaria hoje com  a Manoela e Julieta com o Ricardão.    
Romeu nunca traiu a Julieta numa balada com  uma loira linda e siliconada motivado pelo impulso do álcool.    
Julieta nunca ficou 5 horas seguidas esperando Romeu ,  fumando um cigarro atrás do outro, ligando  incessantemente para o celular dele que estava desligado.    
Romeu não disse para Julieta que a amava, que ela  especial e depois sumiu por semanas.     Julieta não teve a oportunidade de mostrar para ele o  quanto ficava insuportável na TPM.     Romeu não saía sexta feira a noite para jogar futebol     com os amigos e só voltava as 6:00 da manhã bêbado e com um sutiã perdido no meio da jaqueta que não era da Julieta.    
Julieta não teve filhos, engordou, ficou cheia  de estrias e celulite e histérica com muita coisa para fazer.    
Romeu não disse para Julieta que precisava de um tempo, que estava confuso, querendo na verdade curtir a vida  e que ainda era muito novo para se envolver definitivamente com alguém.    
Julieta não tinha um ex-namorado em quem ela sempre  pensava ficando por horas distante,     deixando Romeu com a pulga atrás da orelha.    
Romeu nunca deixou de mandar flores para Julieta  no dia dos namorados alegando estar sem dinheiro.    
Julieta nunca tomou um porre fenomenal e num momento  de descontrole bateu na cara do Romeu no meio de um bar lotado.     Romeu nunca duvidou da virgindade da Julieta.   
Julieta nunca ficou com o melhor amigo de Romeu.    
Romeu nunca foi numa despedida de solteiro  com os amigos num prostíbulo.    
Julieta nunca teve uma crise de ciúme achando que Romeu estava dando mole para uma amiga dela.    
Romeu nunca disse para Julieta que na verdade só  queria sexo e não um relacionamento sério,  ela deve ter confundido as coisas.    
Julieta nunca cortou dois dedos de cabelo e depois teve uma crise porque Romeu não percebeu a mudança.    
Romeu não tinha uma ex- mulher que infernizava a vida da Julieta.    
Julieta nunca disse que estava com dor de cabeça  e virou para o lado e dormiu.    
Romeu nunca chegou para buscar a Julieta com  uma camisa xadrez horrível de manga curta e um sapato para lá de ultrapassado, deixando- a sem saber  onde enfiar a cara de vergonha...    
Por essas e por outras que eles morreram se amando...    
 
(Luiz Fernando Veríssimo)
 
Por vezes nos perdemos na monotonia de um relacionamente, mas podemos não deixar de amar, por isso vale a pena compreender e entender o limite de cada um, e o mais importante compartilhar, trazer de volta aquele companheirismo vital...



Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 18/08/2006
Código do texto: T219657
publicado por simplesmentedetalhes às 23:04

Março 28 2008
Em pleno século futurista, onde o meio globalizado, o livre arbítrio, a liberdade de expressão, estão em evidência, mas de certeza mascarada pela alienação em massa de "meios de graxa", ou de empregabilidade de CV, "Cunhas Valentes", que pode ser vista pela vertente factor C, tendo a posteriori o "criar" de maneira sugestionável uma das piores sensações humanas, o desprezo, na criação de rotulos e ou marginalização humana,  o que desmistifica uma estratégia humanista, ao mesmo tempo que sinto uma certa repugnância, tenho pena das pessoas que fazem se bons, por ter "costas quentes", usam o quero, posso e mando da maneira mais vil pensada, sem escrúpulos, cada vez mais sinto necessidade e defendo a terapia do comportamento nas Organizações e na nossa vida também, mas como o meio profissional em análise geral é o que mais tempo passamos em nossas vidas, pois a Xenofobia é um distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao desconhecido ou diferente e  é ainda usado em um sentido amplo (amplamente usado mas muito debatido) referindo-se a qualquer forma de preconceito,  racial, grupal (de grupos minoritários) ou cultural. Apesar de amplamente aceito, este significado gera confusões, associando xenofobia a preconceitos, levando a crer que qualquer preconceito é uma fobia, (wikipédia), não considerando somente uma abordagem meramente perjorativa, mas sim em carácter de manter um desenvolvimento psico-social pela vertente do comportamento e aceitação, sei por falar com poder de causa, não quero ser mártir, Joana Darc, do século XXI, e muito menos fazer uma revolução, como a industrial do séc XVIII, que foi considerada um marco para o "Capitalismo Selvagem", mas sim uma maneira humanista de ver e vivenciar os factos e situação por uma perspectiva aberta, com decisões e riscos, pois na vida temos sempre que fazer a nossa análise SWOT, para procedermos as transformações e aceitações ao meio, mas por uma óptica optimista e de valência, onde as áreas de excelência façam valer a existência, os valores sejam pontos relevantes para chegar a missão....
Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 21/09/2007
Código do texto: T662413
publicado por simplesmentedetalhes às 22:58

Março 28 2008

História de amor

Não sei por que amo tanto.
Perderia tempo se tentasse explicar,
Ficaria confuso e te deixaria também.
Se encontrasse uma explicação racional,
O amor perderia o sentido.
Amor só entende quem sente
Ou quem já sentiu.
Quem ama intensamente
não se preocupa em explicar,
Passa o tempo todo amando.

Sentimento não precisa ser explicado.
No máximo, a gente diz como é,
Qual o tamanho e a cara que tem,
Qual o tempo que a gente quer que ele dure.
Invariavelmente este tempo é a eternidade.
O tempo vai passando,
Dando cara nova às pessoas,
Aos acontecimentos e sentimentos.

O tempo faz a gente notar que
histórias de amor tomam formas novas,
Deixam de ser inéditas.
Tornam-se públicas.
Viram versos, viram lágrimas.
Apertam corações confidentes.

Histórias de amor não são tristes,
Não são alegres.
São histórias, somente.
Não é porque uma lágrima
Seja representação maior de uma história
Que ela tem de ser triste.
Lágrima rola no rosto de todo mundo.
A vida é feita de histórias tristes
E histórias alegres também.

Tem histórias que a gente
não consegue classificar,
Que não encontra palavra
Ou sentimento para representar.
Não é preciso classificar as histórias,
Organizar por tema,
Intensidade e duração.
Histórias perdem a graça
Quando rigidamente classificadas,
Ficam parecendo catálogos,
Fichários, receitas de bolo.

Imagine uma história de amor contada
Como se fosse receita de bolo.
Que graça teria?
Ingredientes, modo de preparo,
porção para duas pessoas.
E os personagens que não se misturam,
Que são como água e óleo?
Como juntar ingredientes tão díspares?

Misturar água e óleo,
Receita mais absurda.
Francamente... 

Tarcísio Zacarias dos Santos
Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 18/02/2007
Código do texto: T385493
publicado por simplesmentedetalhes às 22:57

Março 28 2008

Adaptar a processos

Ao fazer uma introspecção, formulamos inúmeras perguntas ao nosso eu, afim de constatar nossa aprendizagem, adaptação e evolução, obtendo as respostas necessárias...
A evolução faz parte de um processo inerente aos seres vivos, que segundo Darwin, os seres tem de adaptar-se ao meio, afim de através da selecção natural, não serem extintos, assim funciona também a parte comportamental, social, psicologia, entre outros factores peculiares, o mundo globalizado está em constante mudança e depende de nós adaptarmos ou não, pela regra das prioridades devemos estabelecer métodos e trabalhá-los, pois segundo o resultado teremos uma concepção de direcção e sentido que devemos tomar, se nos opormos a esta, o mundo deixará de dar nos oportunidades, ficamos parados no tempo, como estáticos, a espera do fim , mas podemos e devemos fazer a diferença, ir além, surpreender, encarar o progresso como uma grande chance de saber e pleitear a vitória,  o sucesso e somente trabalhando de forma recta e adaptável conseguiremos transpor a nossa vida para o concreto e deixando a abstracção para momentos deste cunho, onde temos que nos abstrair, deixando as catacreses... Também vale lembrar que por vezes usamos em nossas vidas, exemplos de outros com um valor ínfimo, acabando por nos dar com os pés, pois temos a objectividade que em sua significância impera... Sabendo interpretar os factores inerentes a este crescimento, vamos conjugar em todos os âmbitos a evolução real e não mascarada...
Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 30/03/2006
Código do texto: T131223
publicado por simplesmentedetalhes às 22:53

Março 28 2008

The pursuit of happyness

Summary:
The pursuit of happyness, Chris Gardner is a bright and talented, but marginally employed salesman. Strulling to make ends meet, Gardner finds himself and his five years old son evicted from their San Francisco apartment with nowhere to go.
When Gardner lands an internship a prestigious stock brokerage firm, he and his son endure many hardships, including living in shelters, in pursuit of his dream of a better life for the two of them.
Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 06/04/2007
Código do texto: T439868
publicado por simplesmentedetalhes às 22:50

Março 28 2008

O amor não tem idade, nem raça, nem nacionalidade, não prende-se, mas desenvolve, consoante nossas permissões... Não acredito que o amor possa ser único, incondicional sim, pela devida dimensão, a vasta gama de sentimentos que carrega, o que o difere são as pessoas, coisas entre outros que depositamos, o amor tem várias facetas. formas, intensidades e isto o torna especial e peculiar... Em meio a desejos, delírios, loucuras, sanidade, insanidade, qualquer que seja... o Amor é o carro chefe, deixa mazelas, sequelas mas sempre, sempre vale a pena ....AMAR....

Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 13/05/2007
Código do texto: T486025
publicado por simplesmentedetalhes às 22:46

Março 28 2008

Desde os tempos mais remotos temos a presença do Jazz no nosso quotidiano e o Hot Five em 30 de Abril apresentou o mais um dos diversos concertos deste gênero musical, contando com o projecto Rui Azul Index, do saxofonista Rui Azul, onde temos o espectáculo multimedia "História do Jazz", e a apresentação deste foi acompanhada do Quinteto, sendo exactamente em originalidade, pelos músicos: Rui Azul (saxofone tenor, narração, videoart, textos), Alex Rodriguez (trompete), Alberto Jorge (contrabaixo), Pedro Costa (piano) e Guilherme Piedade (bateria), belíssimas melodias em meio a história do Jazz desde os anos 20, relatando a quando do surgimento até a actualidade e a respectiva influência portuguesa neste contexto marcante para a música, também referente a participação deste estilo inerente a paises como Cuba, Brasil entre outros e tendências peculiares, onde apenas temos o Jazz como uma arte de origem negra, no período da escravatura, contando com os mais diversificados nomes vinculados a este estilo musical e respectiva beleza artística de âmbito contemporâneo, partindo das devidas influências adjacentes, pois a seguir vieram o spiritual, o blues, a marcha e o ragtime caracterizados pela espontaneidade de improviso e classificados como "música clássica popular", consagrado também por grandes nomes do Jazz, citados no decorrer desta narração.....

www.hotfive.eu
No coração da Cidade
Hotfive Jazz & Blues
Largo Actor Dias, 51
4000 Porto
A Companhia perfeita nas Noites Nortenhas....


Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 02/05/2007
Código do texto: T471999
publicado por simplesmentedetalhes às 22:45

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