Fevereiro 27 2008
Não é a primeira vez que sinto esta emoção peculiar, que faz com que as palavras  simplesmente fluam, permitindo que transponham da alma para mente, onde ganham um novo sentido quando não se tornam previsíveis; caracterizam-se por olhares e despertam perplexidades, ganham vida nova, capazes de inquietar o pensamento de uma maneira inexorável. E tornam-se sempre insuficientes quando com elas queremos dizer o que intrinsecamente sentimos, na junção corpo, alma, razão e coração....

publicado por simplesmentedetalhes às 00:28
Tags:

Fevereiro 23 2008


Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infência
Por que metade de mim é a lembraça do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

publicado por simplesmentedetalhes às 23:52
Tags:

Fevereiro 23 2008
O antes o agora e o depois,
somos eternos apaixonados
entre erros e acertos,
o que no meu ponto de vista
é algo peculiar
A vida é um paradoxo
uma antitese
caracterizada por situações de disfemismo
por meios marcantes, transitórios/efémeros
no amor praticamos o diácope,
figura de linguagem pouco usual
mas sim casual
bem se tudo acabou
não devemos fugir da realidade
e nem suprimir
mas sim seguir
novas histórias
novos cenérios
personagens
quem disse que o amor acaba
ele apenas sucumbi "place"
para mudar ums trajectória
não considerendo parte integrante da
1ª lei de newton
mas sim valorizar o ponto referencial
na interpretação e entendimento
dos vários acontecimentos

Carolzita
Hj, e agora.....
publicado por simplesmentedetalhes às 17:29
Tags:

mais sobre mim
Outubro 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10
11

12
13
14
15
16
17
18

20
21
22
23
24
25

26
27
28
29
30
31


pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO